Hoje os noticiários televisivos em peso cobriram o retorno às aulas dos alunos da escola em São Caetano do Sul, onde um menino de dez anos atirou contra a professora e logo em seguida se suicidou. Você, leitor deste blog, deve ter visto as cenas: centenas de crianças e jovens fizeram uma espécie de cerimônia, levando à escola flores e soltando balões coloridos ao céu.
Assistindo-as, comecei automaticamente a relembrar tantos outros casos de tragédias que, apesar das diferentes histórias, personagens, lugares e contextos, tiveram cerimônias bem semelhantes em uma tentativa de recolher os cacos e reconstruir as histórias dos "sobreviventes". Flores, balões, cartazes, orações; ao mesmo tempo que fazem justa homenagem àqueles que se foram, representam imagens e pensamentos bonitos e positivos que mandam ao cérebro a mensagem de que, apesar do ocorrido, a vida é uma dádiva que merece ser celebrada e vivida.
Com isto, vi-me refletindo sobre esta inusitada relação entre a cruel tragédia e a linda imagem dos balões ganhando o céu, e alguns questionamentos rondearam minha mente: é necessário uma tragédia para que balões sejam lançados ao céu? Por que não levar sempre flores àqueles que possam estar precisando? Por que não soltar balões dourados a cada momento de felicidade?
Convido vocês a acreditar no poder que seus atos têm no mundo. Desejo fortemente que, para vocês, as flores representem suas palavras e seu abraço terno, que vocês poderão a todo momento ofertar ao próximo. E que vocês possam soltar muitos, muitos balões dentro de si próprios a cada conquista, a cada aniversário, a cada momento feliz, a cada dia vivido... compartilhando e vivificando as alegrias.
Aprendamos a celebrar, amar, doar, gargalhar... aprendamos a viver!
Vamos viver antes que morramos, AGORA é a hora.
E quem sabe, quem sabe, talvez, nossos descendentes presenciem muito menos tragédias.
Você acredita?
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